sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O certame do BBB10

“Podem me prender, podem me bater, podem até me deixar sem comer, mas eu não mudo de opinião”. É... o Big Brother new generation começou e, com ele, as novas perspectivas da Playboy, novas manchetes da Capricho, Tititi e Contigo; e novos babados para as pautas do TV Fama. Porque bunda boa e conversa fiada não faltam. Mas o que me chamou atenção no programa exibido nesta quinta-feira, 22, não foi o silicone da PM, muito menos as coxas grossas e torneadas da dançarina de boate da Paulista, mas o tal galã Elieser chegando na Cláudia, ou Cacau para os mais íntimos.

As leitoras que acham o cara uma picanha maturada ou o filé de salmão assados na brasa com papel alumínio que me desculpem, mas já dizia minha avó que “beleza não põe a mesa” e, no caso do modelo da mulher do Galvão, a máxima se confirmou quando em sua investida para pegar uma mulher.

Eu, humilde e de genética limitada no quesito estética, lembrei-me de minha fase menestrel com meus poeminhas de meia tigela rimando sempre a 1ª com a 3ª e a 2ª com a 4ª. A 6ª, sempre foi da birita, nunca dos galanteios. Mas, Eliéser... meu amigo, dizer que nunca tinha gostado de alguém e que, em apenas sete dias, você se apaixonou por uma colega que nunca viu na vida... hahahaha. Me conta outra. Na verdade, você está doido é pra esquentar o pagode da Xurupita, entrar a 80km no túnel e vem com esse papinho de fim de festa para pegar a mina.

Não estou aqui questionando a pulsão natural que envolve sexos opostos (ou não, no caso do BBB 10), mas sim a forma como o sujeito se apropriou do verbo para dizer que, no predicado, o que ele sentia era mais subjetivo que um adjunto há de ver Bial de tempo. E, obviamente, depois do pileque a constatação: o cara é mesmo um mela cueca. Sete anos ininterruptos de academia, uns 5% de massa gorda apenas e poucos neurônios na cuca. Eis que me vem a pergunta: há alguém gostoso e inteligente ao mesmo tempo? Ou apenas compatibilidade de gênios mesmo que sem a lâmpada mágica? Porque a Cláudia, com certeza, é futura capa de revista e o Elieser, quiçá, mais um modelo para propagandas da Zorba ou da Mash – assim como Jesus da Mandonna.

Nas imagens do dia seguinte o que vimos foi uma Cláudia de ressaca moral e um Elieser mostrando que os brutos também mamam, ops, amam. Enquanto isso, na sala de justiça, a tuiteira Tessália mostrou, com seu chassi de codorna, ser muito mais direta e objetiva quando o assunto é: “quero te pegar”. Com ela foi pá-pum, chegou-beijou, sem churumelas, sem rodeios, assim como tem que ser. Pegou o Heman e vai ter agora #FF garantido durante uns dois anos, no mínimo.

No mais, alguns personagens da turma do BBB10 me sugerem certas constatações até então:

- Dicésar: será o eterno conselheiro amoroso da casa; não vai pegar ninguém e daqui a pouco vai subir como biba na parede;

- Elenita: a doutora da Uniban. Chegou tirando onda de inteligente, mas quando o conhecimento é colocado a prova pelo mestre de cerimônia, ela fraqueja e escorrega achando que ninguém viu a calcinha.

- Serginho: ta fazendo o seu bem feito, terá sucesso na vida pessoal.

- Alex: o justiceiro. Como todo e qualquer advogado, tem discurso e teorias para mil e uma noites de BBB. Será garoto-propaganda da OAB.

- Anamara: ou vai pro xilindró assim que sair, ou será Coronel em menos tempo que o esperado pela corporação.

- Marcela: até agora não apareceu cantando nenhuma música do Lenine, Nação Zumbi, Otto, nem uma marchinha de carnaval. Não representa bem seu Estado de origem. É um zero à esquerda.

- Cadú: se deixar o Bigodinho, vai virar coadjuvante galã de seriado da Globo.

- Eliane: na hora que essa mulher resolver soltar a leoa que existe dentro dela, eu queria estar na casa para ver.

- Fernanda, a dentista: disse que se entrega no jogo, mas vai faltar homem para confortá-la. Filma eu Galvão!!!

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